Esta é a maior emergência de Primeiros Socorros, na qual a importância do atendimento de quem estiver por perto, qualquer pessoa, é fundamental, porque nesse caso, não há tempo para esperar por socorro especializado.
Temos uma parada cardiorrespiratória quando a vítima apresenta ausência de movimentos respiratórios e também de batimentos cardíacos.
A paralisação da respiração ou dos batimentos cardíacos leva à morte em poucos minutos, ou causa danos irreversíveis devido à falta de oxigenação no cérebro.
Sintomas de parada respiratória:
Ausência de movimentos respiratórios.
Inconsciência.
Lábios, língua e unhas azuladas.
Sintomas de parada cardíaca:
Inconsciência.
Palidez excessiva.
Ausência de pulsação e batimentos cardíacos.
Pupilas dilatadas.
Pele e lábios roxos.
Causas de parada cardiorrespiratória:
Choque elétrico.
Inalação de gases venenosos.
Afogamento ou asfixia.
Traumatismos físicos.
Reações do organismo a medicamentos.
Intoxicação.
Infartos.
Os procedimentos aqui descritos obedecem ao protocolo mundialmente aceito da American Heart Association, edição 2015, e são especialmente recomendados para atendentes leigos.
Recomendações
Em qualquer situação em que a pessoa:
Não responde a estímulo.
Não está respirando ou está respirando com muita dificuldade.
Deve-se chamar o serviço de emergência e iniciar imediatamente o processo de RCP – Ressuscitação Cardiopulmonar. Essa emergência pode ocorrer em diversas situações:
Em casa, no trabalho, na prática de esportes, ou em qualquer outra atividade ou situação.
Geralmente a vítima está acompanhada de pessoas que não sabem o que fazer.
Qualquer pessoa pode aplicar os procedimentos e com isso salvar vidas, desde que aja rápido e saiba o que fazer.
Reanimação Cardiopulmonar – RCP
Deitar a vítima no chão ou sobre outra superfície firme.
Ajoelhar-se ao seu lado, na altura dos ombros.
Com os braços estendidos, apoiar as duas mãos, com os dedos entrelaçados, 2 dedos acima da ponta do osso esterno da vítima (altura dos mamilos).
Utilizando o peso do seu corpo, fazer compressões curtas e fortes, comprimindo aproximadamente 5 cm e aliviando.
Fazer 100 a 120 compressões por minutos, até que haja sinais de recuperação ou a chegada de Socorro especializado.
Compressões fortes, profundas e ritmadas bombeiam sangue e isso manterá o cérebro minimamente oxigenado.
Respiração Artificial
Atenção!
Se a pessoa que estiver prestando socorro não souber ou não se sentir apto a fazer a respiração artificial, deve seguir fazendo somente as compressões.
Durante o procedimento, verificar se as vias aéreas estão livres, retirando restos de alimentos, próteses.
Elevar suavemente o queixo da vítima, para facilitar a respiração.
Em caso de acidente, suspeitar sempre de fratura de coluna cervical, estabilizando a coluna.